Dentro das minhas complexidades, postarei aqui um pouco de mim, de meus pensamentos, do meu dia-a-dia... coisas que achar interessantes e outras nem tanto... Postarei o que quiser, afinal de contas, o Blog é meu mesmo...

quarta-feira, 11 de junho de 2008



4. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes.

Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.




Falando mais um pouco sobre as lâmpadas fluorescentes.
O uso de lâmpadas fluorescentes pode representar uma significativa economia doméstica. Apesar de serem mais caras do que as lâmpadas comuns, elas tem uma duração média de três anos. Mas, os componentes químicos presentes em sua composição podem causar prejuízos ambientais se não tiverem a destinação correta.


O grande vilão, nas lâmpadas, é o Mercúrio, um metal altamente tóxico, que pode contaminar o solo, os animais e a água. Isoladamente, o risco oferecido por uma lâmpada é quase nulo, mas levando em consideração as 80 milhões de lâmpadas comercializadas no Brasil, o problema se agrava. Quando intacta, ela ainda não oferece perigo, sua contaminação se dá quando ela é quebrada, liberando vapor de mercúrio.

A exposição excessiva à lâmpada fluorescente, que contém metais perigosos, pode prejudicar a pele. O grande problema é que algumas lâmpadas emitem junto com a luz visível uma quantidade variável de ultravioleta. A radiação do ultravioleta A e B já se sabe que é indutora de câncer de pele.


Se quando inteira todo o cuidado é pouco, depois de ser quebrada a atenção deve ser ainda maior. A lâmpada fluorescente libera vapor de mercúrio que causa intoxicação. O perigo pode permanecer no ar até 20 dias e provocar graves prejuízos à saúde. Na hora de jogar fora a lâmpada quebrada ou queimada, mais um problema. Ela quase nunca vai parar onde deve. O descarte errado contamina o meio ambiente. Uma única lâmpada é capaz de tornar não potável cerca de 20 mil litros de água.


Para evitar os riscos da contaminação, as lâmpadas queimadas deveriam ter seu destino regulamentado, evitando prejuízos à sociedade. O Conama, Conselho Nacional do Meio Ambiente, possuía um Grupo de Trabalho específico, que atuava para Disciplinar e Normatizar a Utilização, Manipulação e Destinação Final de Resíduos Mercuriais. Mas, esse GT foi paralizado em 2002 por ter sido encaminhada a definição da destinação de lâmpadas mercuriais ao GT sobre Proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Contaminação

Cada lâmpada possui uma concentração média 10 mg de mercúrio, variando de acordo com o tamanho e o modelo. Fazendo a proporção entre o número de lâmpadas comercializadas e a quantidade de mercúrio existente em cada uma, chega-se ao valor de 800 milhões de mg de mercúrio lançados na atmosfera anualmente, somente no Brasil.

Se inalado, o vapor de mercúrio pode causar bronquite aguda e cefaléia, podendo até a causar danos mais sérios como insuficiência renal e edema pulmonar. Mas, somente as pessoas expostas diretamente aos vapores do mercúrio correm esses riscos. O valor estimulado como limite de tolerância pela legislação brasileira, de 33 microgramas de mercúrio por grama de creatinina urinária.

Em 1955, um acidente ecológico ocorrido em Minamata, no Japão, atingiu milhares de pessoas, que ingeriram peixes contaminados com mercúrio. Elas desenvolveram doenças neurológicas graves e suas seqüelas atingiram várias gerações, apresentando danos irreversíveis.


Gostou da informação? Você pode saber mais sobre o assunto em http://www.apliquim.com.br


Um comentário:

Geisa Medeiros disse...

OLHA! ECOLOGICAMENTE CORRETO, MUITO BEM!

PARABÉNS, ESSAS DICAS SÃO MUITO BOAS.

BEIJINHOS